Recado de meditação: Celebre sua vida sem medo

by Francisco on segunda-feira, 19 de julho de 2010

Texto escolhido e meditado por Francisco Antônio de Andrade Filho



 



Fonte: Osho. Osho Todos os Dias. Tradução Leonardo Freire. – Campinas, SP: Verus Editora, 2003, p. 15.



“Estes são os verdadeiros ladrões: a dúvida, a suspeita, o medo.

Eles aniquilam sua própria possibilidade de celebração. Enquanto você estiver sobre a terra, celebre a terra. Enquanto durar este momento, desfrute-o até a essência. Devido ao medo, perdemos muito; devido ao medo, não podemos amar, ou, mesmo se amarmos, esse amor será sempre morno, sofrível, irá sempre até certo limite, e não além. Sempre chegamos a um ponto além do qual temos medo e estagnamos ali. Devido ao medo, não podemos entrar fundo em uma amizade; devido ao medo, não podemos orar profundamente.

Seja consciente, mas nunca precavido. A distinção é muito sutil. A consciência não está enraizada no medo; a precaução está enraizada no medo. A pessoa fica precavida para nunca errar, mas, então, não pode ir muito longe. O próprio medo não permitirá que você examine novos estilos de vida; novos canais para sua energia, novas direções, novas terras. Você sempre percorrerá o mesmo caminho, repetidamente, movendo-se para cá e para lá num vaivém, como um trem de carga.”

2 comentários

A propósito do tema, eu lembrei de uma frase que certa vez alguém me disse: " Desde que eu perdi o medo de morrer, perdi também o medo de viver".
De tanto pensar na tragédia, no erro, num porvir nefasto, que muitas vezes só existe na nossa mente, agente deixa de viver e de celebrar a vida. Então, as oportunidades passam, a vida passa, e aí, nosso medo nos mata.

by Rosilda on 20 de julho de 2010 às 06:40. #

É isso mesmo, Rosilda. Você assimilou bem o profundo significado da mensagem espiritual do Osho. Na verdade, essa meditação nos leva a assimilar a coragem de enfrentar a leveza da vida apesar das condições das limitações humanas. Nessa linha, li alhures: " Passamos a conhecer essa enorme massa viva, ultra-sensível, irritável e terna que é o coração. O medo de sofrer, a esperança do prazer, os pensamentos do ego formam a compacta carapaça que recobre essa carne esfolada. Mas sob o couro do ego, desnudamos o tesouro que estava ali desde sempre, a requintada delicadeza da alma, a inteligência do coração, mais fina e precisa do que qualquer conceito imaginável".

by Francisco Andrade on 20 de julho de 2010 às 08:16. #

Comente