A Arte de Escutar [Recados de Meditação]

by Francisco on domingo, 31 de outubro de 2010

por Francisco Antônio de Andrade Filho



 





“Sabendo ouvir sua mente você se voltará para a fé e para a devoção. Você poderá cultivar a alegria em seu íntimo e conseguirá manter o equilíbrio de sua mente.

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É através da arte de escutar que seu espírito enche de fé e devoção e que você se torna capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. A arte de escutar permite alcançar sabedoria, superando toda ignorância. Então, é vantajoso dedicar-se a ela, mesmo que isto lhe custe vida.

A arte de escutar é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se você é capaz de manter sua mente constantemente rica através da arte de escutar, não tem o que temer. Este tipo de riqueza jamais lhe será tomado. Essa é a maior das riquezas.

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Olhe para a pessoa que lhe causa aborrecimento e tire proveito da oportunidade para controlar a própria ira e desenvolver a compaixão. Entretanto, se o aborrecimento for muito grande ou se você achar a pessoa tão desagradável que seja impossível agüentá-la, talvez seja melhor sair correndo”.




Escute mais: Dalai-Lama. Palavras de Sabedoria. Rio de Janeiro: Sextante, 2001, p.60; 61; 74

Descubra o Segredo com Rhonda Byrne [Recados de Meditação]

by Francisco on segunda-feira, 25 de outubro de 2010

trecho selecionado por Francisco Antônio de Andrade Filho



 






“O que é o Segredo?

Você provavelmente está se perguntando: ‘O que é O Segredo’? Eu vou lhe contar como passei a entendê-lo.

Todos nós lidamos com um poder infinito e nos guiamos exatamente pelas mesmas leis. As leis naturais do Universo são tão precisas, que não há dificuldade em construir espaçonaves. Podemos enviar pessoas à Lua, marcando a hora do pouso com a precisão de frações de segundo.

Onde quer que você esteja – Índia, Austrália, Nova Zelândia, Estocolmo, Londres, Toronto, Montreal ou Nova York -, todos nós lidamos com um único poder, uma única Lei: a atração!

O Segredo é a lei da atração!

Tudo o que entra em sua vida é você quem atrai, por meio de imagens que mantém em sua mente. É o que você está pensando. Você atrai para si o que estiver se passando em sua mente”.





Leia mais: Byrne, Rhonda. The Secret – O Segredo / Ronda Byrne; tradução Marcos José da Cunha, Alexandre Martins, Alice Xavier. – Rio de Janeiro: Ediouro, 2007, páginas 3, 4

Recado de meditação: Escute a voz da espiritualidade bíblica

by Francisco on segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Versículos escolhidos por Pedro Ramos Botelho



 



“Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.” (Isaías 58.8)

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“Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustenta com a sua mão.” (Salmos 37.24)

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“O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate”. (Provérbios de Salomão, cap. 15, verso 13)

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“O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos.” (Prov. 14:30)

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“O amor é sofredor, é benigno: o amor não é invejoso: o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
(1 Coríntios 13: 4-7)

Dilma Rousseff no Segundo Turno [Recados de Política e Cidadania]

by Francisco on domingo, 10 de outubro de 2010

por Francisco Antônio de Andrade Filho



 



Dilma diz que o segundo turno é um ótimo momento para as propostas de desenvolvimento e inclusão social. Enquanto isso, o projeto do PSDB é volta ao passado.




“Nosso objetivo principal no segundo turno é deixar o eleitor me conhecer melhor e deixar cada vez mais claro que se trata de uma disputa de dois projetos. Um projeto que é volta ao passado, porque o exemplo do que foi o governo do PSDB no Brasil tem que ser lembrado. É a única carta de referência que o eleitor pode ter ao considerar o que significa concretamente os compromissos do meu adversário".

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Maquiavel: uma Religião Corrupta Corrompe a Sociedade

by Francisco on quarta-feira, 6 de outubro de 2010

por José Luiz Ames*



 





Maquiavel constata a intrínseca relação entre religião e política. A história dos grandes Estados mostra que a fé religiosa foi fundamental para incutir os bons costumes, o devotamento ao bem comum e à pátria, o cumprimento das leis e o respeito sagrado às autoridades, a coragem dos soldados e a fidelidade dos cidadãos. Na avaliação de Maquiavel, é tarefa dos dirigentes políticos zelar pela pureza e sinceridade da crença religiosa: “se os Estados quiserem manter-se incorruptos devem manter incorruptas as cerimônias de sua religião e ter esta sempre em grande veneração” (Discursos Livro I, cap. 12).

A Itália no tempo de Maquiavel conhece o domínio absoluto da Igreja Católica. Ele a acusa de culpada pelo atraso e divisão do país. Na sua avaliação, o povo italiano perdeu os valores religiosos dos antigos romanos. Isso explica sua apatia em relação à grandeza do Estado e a ausência do amor pátrio. O cristianismo, diversamente do que as antigas religiões romanas, parece inspirar aos homens o desprezo por este mundo e o desejo da glória celeste. Cultivou nos homens uma dupla cidadania: sentem-se cidadãos deste mundo e de um outro que os aguarda depois da morte. As antigas religiões romanas, afirma Maquiavel, “estimavam as honras mundanas e tinham-nas como sumo bem” (Discursos Livro II, cap. 2). Além disso, continua, “a religião antiga só beatificava os homens cheios de glória mundana, como os chefes militares e de Estados. A religião cristã, ao invés disso glorifica os homens humildes e contemplativos. Além disso, enquanto o cristianismo colocou o sumo bem na humildade e desprezo das coisas humanas, as religiões romanas o colocavam na grandeza de espírito e na fortaleza corporal” (Discursos Livro II, cap. 2).

Maquiavel parece denunciar uma incompatibilidade essencial entre a fé cristã e a finalidade da vida política. Na medida em que os cristãos se sentem cidadãos de dois mundos, o terreno e o celeste, e sacrificam o primeiro em favor do segundo, o cristianismo se mostra incapaz de servir à construção de uma vida humana boa na terra. Por isso Maquiavel critica impiedosamente o cristianismo: “quando a religião cristã nos exige que sejamos fortes é para suportar os males, não para enfrentá-los. Parece que esta moral nova tornou os homens mais fracos, entregando o mundo à audácia dos celerados, pois estão dispostos a suportar todos os ultrajes na esperança de conquistar o paraíso” (Discursos Livro II, cap. 2).

Podemos compreender a severidade do julgamento de Maquiavel a partir do contexto renascentista em que viveu. Uma Igreja corrompida, cujas cabeças estavam voltadas para o conforto mundano e que haviam voltado as costas para a miséria do povo e a cobiça dos grandes. A veracidade de seu diagnóstico se confirmou com a Reforma protestante: foi justamente o quadro de corrupção moral denunciado por Maquiavel o mesmo alegado pelos reformadores.

Difícil é concordar com a idéia do florentino de que há uma incompatibilidade essencial entre cristianismo e vida política. Apesar do esforço do papa João Paulo II em combater a politização da religião (a condenação da Teologia da Libertação é um exemplo), é inegável a força transformadora inerente à religião cristã. Não houve nenhum movimento social na história do Brasil em que religião não tenha sido a força mobilizadora principal. O mais visível dos movimentos sociais atuais, o MST, tem na fé cristã sua inspiração e é também ela que oferece a base da coesão do grupo.

Observamos em nosso meio que a religião cristã permanece cheia de vitalidade, apesar da exploração privada que muitos membros de sua hierarquia fazem dela nos processos político-eleitorais. Parece que o homem de hoje não espera gozar uma vida boa somente no Paraíso, como pensava Maquiavel. A fé cristã mobiliza muitos num processo de construção de um mundo terreno melhor para se viver. E nesse processo nem sempre interpreta a fé no mesmo sentido que a hierarquia da Igreja. Talvez por isso seja revolucionária. A religião limitada à ortodoxia oficial é estéril politicamente. Produz conchavos, mas não transformações sociais.

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* José Luiz Ames é doutor em Filosofia e professor da Unioeste, campus de Toledo.

Soberania do Povo Brasileiro [Recados de Política e Cidadania]

by Francisco on sábado, 2 de outubro de 2010

Escolhidos e comentados por Francisco Antônio de Andrade Filho



 



Lula e Dilma com a soberania do povo no comício em São Paulo

Nessa segunda-feira, à noite, 28 de setembro de 2010. Lula e Dilma, entusiasmados e com sábias palavras, faz um comício em São Paulo. O presidente e sua candidata sentem que o povo deste Estado descobriu o “Segredo” da lei da atração. Com corações vibrantes querem eleger Aloizio Mercadante (PT), Governador e seus aliados; Senadores, deputados estaduais e federais. É a beleza da alma soberana dos paulistas e seu amor pelo Brasil. E a feiúra dos tucanos não poderão mais voar, nem comer com seus grandes e gulosos bicos. E as sábias palavras de Lula ecoam no coração da soberania do povo, assim:

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