Sábias Palavras da Presidenta Dilma - na Convenção do PT
by Francisco on sexta-feira, 18 de junho de 2010
por Francisco Antônio de Andrade Filho
Domingo, 13 de junho de 2010. Com Dilma & Lula, mulheres e homens – todos os brasileiros, de mãos dadas, entoaram o Hino Nacional. Convictos e prestigiados, na Minha Casa/Minha Vida, escolheram a Mãe do PAC, a Candidata à Presidência do Brasil. Palavras de Sabedoria foram brotadas da verdade. A estrela do PT brilhou como o Sol que, em sua magnitude, orbita em torno de outros partidos. O crepúsculo de um novo alvorecer do Brasil foi anunciado E a Filosofia falou. Descobriu que os dossiês dos inimigos da Pátria foram queimados nos porões da falsidade e da ignomínia. O PIG&PSDB&DEM<DA cavaram suas próprias covas. Deram um tiro no pé.
Com a riqueza de seus sentimentos, Dilma exalta a força da mulher:
“Minha emoção é muito grande. Minha alegria também. Por esta festa tão cheia de energia, de confiança e esperança [...] Sei que esta festa não é para homenagear uma candidata. Aqui se celebra, em primeiro lugar, a mulher brasileira! Aqui se consagra e se afirma a capacidade de ser - e de fazer - da mulher”
Com as mesmas virtudes políticas, da coragem e da benignidade, vê a força do trabalho e a soberania popular como garantias da vitória do Presidente Lula extensiva a ela. E fala com coração e alma de mulher, assim:
"A energia que move esta grande festa brasileira é a força do trabalho - e do sonho - de um povo que nunca se dobrou, sempre lutou e jamais perdeu a esperança. E que levou à Presidência um trabalhador, que provou que um novo Brasil é possível [...] Um Brasil justo, forte, democrático e independente. Cheio de oportunidades para todas as brasileiras e todos os brasileiros [...]. Lula mudou o Brasil e o Brasil quer seguir mudando”.
Por uma igualdade social, com as sábias palavras discursa:
“É seguir mudando para diminuir ainda mais a desigualdade entre pessoas, regiões, gêneros e etnias [...] Quebramos o tabu e provamos que incluir os mais fracos e os mais necessitados ao processo de desenvolvimento do país é um caminho socialmente correto, politicamente indispensável e economicamente estimulador"
Por isso, quero Dilma Rousseff, Presidenta do Brasil. Sei que ela já fez e vai fazer mais. E descobri que Serra, ex-prefeito e ex-governador de SP, sem realizações, ainda não fez e nem pode fazer mais. Só escorrega nas rampas palacianas e cai de serra abaixo. Ferido e derrotado, jamais subirá a rampa do Planalto. Enquanto isso, a fala da escolhida candidata é aplaudida com entusiasmo:
“Para realizar esta grande tarefa não basta apenas querer. Ou dizer que vai fazer. É preciso conhecer bem o Brasil, o governo e ter projetos que ampliem e acelerem o que está sendo feito. É preciso, ainda, estar do lado certo e com a postura correta. Dar prioridade e apoio aos que mais precisam, porém governando para todos os brasileiros e brasileiras”.
Entre tantas outras sábias palavras do Discurso da Dilma na Convenção do PT, destaco ainda outras expressões dos direitos de cidadania. Eu as captei nestes termos:
“Podemos alcançar isso porque somos um povo criativo e empreendedor; temos uma democracia sólida; um vibrante mercado interno; a maior reserva florestal e a mais limpa matriz energética do planeta; um parque industrial diversificado; uma agricultura forte; e desfrutamos de estabilidade econômica, agora com grandes reservas internacionais superiores a nossos compromissos externos.”
E enfatiza:
“Educação de qualidade, dando seqüência à transformação educacional em curso - da creche a pós-graduação [...] Espalhar a educação profissionalizante por todo o país, interiorizando o ensino técnico [...] Isso significa: formação continuada de professores para o ensino fundamental e médio [...] Fazer com que os professores tenham, pelo menos, o curso universitário e uma remuneração condizente com a sua importância”.
Essas sábias palavras da Dilma são revestidas de alto conteúdo filosófico dos tempos modernos. É verdade, o passado não se repete. De outro, é possível, sem mecanismos, verificar reflexos do Iluminismo, por exemplo, nos tempos atuais. Deste modo, descubro riqueza da sabedoria no pensamento político de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778).
O filósofo genebrino em seus dois discursos provou sua coragem de crítica às de crítica às “desigualdades sociais entre os homens”, em sua crítica às ciências e às artes do século XVIII.
No texto clássico de filosofia política Discurso sobre as Ciências e as Artes (1750). Ele discute “se o progresso das ciências e das artes terá contribuído para aprimorar os costumes?” Em conexão deste texto integrado com outras do mesmo pensador, conheceremos outras problemáticas, tais como: “Qual é a origem da desigualdade entre os homens, e é ela autorizada pela lei natural?” e “Quero indagar se pode existir, na ordem civil, alguma regra de administração legítima e segura, tomando os homens como são e as leis como podem ser”.
Deixemos a filosofia falar em Rousseau, assim:
“... as letras e as artes, menos despóticas e talvez mais poderosas, estendem guirlandas de flores sobre as cadeias de ferro de que estão eles carregados, afogam-lhes o sentimento dessa liberdade original para a qual pareciam ter nascido, fazem com que amem sua escravidão e formam assim o que se chama povos policiados”.
E conclui sua crítica à corrupção política, assim:
“Na política, como na moral, é um grande mal não se fazer de algum modo o bem e todo cidadão inútil pode ser considerado pernicioso (...) Os antigos políticos falavam constantemente de costumes e virtudes, os nossos só falam de comércio, de dinheiro e de poder (...) Avaliam os homens como gado. Segundo eles, um homem só vale para o Estado pelo seu consumo”.
Para Rousseau só a vontade geral era o que traduziria o que há de comum em todas as vontades individuais, ou seja, o substrato das consciências. O objeto da vontade geral é, pois, o interesse comum. Assim escreve:
“Afirmo, pois, que a soberania, não sendo senão o exercício da vontade geral, jamais pode alienar-se, e que o soberano, que nada é senão um ser coletivo, só pode ser representado por si mesmo. O poder pode transmitir-se; não, porém, a vontade (...) A soberania é indivisível , pela mesma razão por que é inalienável, pois a vontade ou é geral, ou não o é; ou é a do corpo do povo, ou somente de uma parte. No primeiro caso, essa vontade declarada é ato de soberania e faz lei; no segundo, não passa de uma vontade particular ou de um ato de magistratura, quando muito, de um decreto.”
Termino aqui essa meditação escrita. Que o leitor faça seus comentários. De minha parte, desejei mostrar-lhe, fazer passar e pensar a realidade de uma filosofia que manifesta e exprime os problemas e as questões que, em cada época de uma sociedade, os homens colocam para si mesmos, diante do que é novo e ainda não foi aprendido. A filosofia procura enfrentar essa realidade nova, oferecendo caminhos, respostas e, sobretudo, propondo novas perguntas num diálogo permanente, com a sociedade e a cultura de seu tempo, do qual ela faz parte.
Medite e Escute Mais:
Íntegra do discurso de Dilma Rousseff na Convenção PT
Rousseau: Defensor Moderno da Democracia
ROUSSEAU, J.-J. Discurso Sobre as Ciências e as Artes. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
_____________. Origem e Fundamento das Desigualdades Entre os Homens. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
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por Francisco Antônio de Andrade Filho
Li o capítulo 4 “A lei da integridade”, do livro Prosperidade Profissional, escrito por Luiz Antônio Gasparetto. Trata-se de buscar o melhor de sua vida espiritual embutida na lei da integridade. Com ela, você encontrará proteção e enxergará o bem de seu próprio poder. Faça o seu melhor e cante sua vitória e o significado de vida feliz. Dedique seus minutos de meditação, hoje, com este destaque (p.130/131), do mesmo autor:
“A integridade só conhece e age pelo melhor. Mas toda vez que você, conscientemente, não faz o seu melhor, o seu sistema de integridade não o defende.
As coisas podem ser olho por olho. Dente por dente. Se uma pessoa é agressiva consigo mesma, nem sempre ela desencadeará a agressividade em sua vida. Se ser agressiva for o seu melhor, o sistema de integridade lhe trará o melhor. Mas se ela já sabe lidar com as coisas sem ser agressiva e de repente responde com agressividade, o sistema de integridade não vai interferir, pois não é mais de sua responsabilidade defendê-la, pois neste particular ele sabe que a pessoa está capacitada a fazê-lo por si. Daí a coisa vira pau pau, pedra pedra”.
Leia e medite mais: no mesmo livro, páginas 129 a 178.
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Liberdade de Imprensa – Altos Toques de Ética e Moral III
by Francisco on terça-feira, 1 de junho de 2010
por Francisco Antônio de Andrade Filho
Como é agradável, dialogar com o Partido da Imprensa Golpista. Mais uma vez, converso com os seguidores DEM & PSDB & LTDA, comprados pelo corrupto e perverso PIG. Objetivo despertar neles as virtudes da liberdade de imprensa. Espero convencê-los de não cometerem crimes contra esse maior bem de uma Democracia: a liberdade.
Toque um: Nesta terceira aula, além de outros filósofos, inspiro-me em Montesquieu (1689-1755). Li e interpretei sua obra clássica sobre Filosofia Política, O Espírito das Leis. Nesta obra, pensa: "a liberdade é um bem tão apreciado que cada qual quer ser dono até da alheia".
Toque dois: E insiste: "A liberdade política, num cidadão, é esta tranqüilidade de espírito que provem da opinião que cada um possui de sua segurança; e, para que se tenha esta liberdade cumpre que o governo seja de tal modo, que um cidadão não possa temer outro cidadão “.
Toque três: Observa-se que Montesquieu concebe um novo conceito de lei, estabelecendo relações entre si desde a sua criação. A lei determina não apenas a vida privada (moral), mas também política (ética) dos povos.
Toque quatro: Logo no início do Livro XI, Montesquieu percebe a realidade da lei-relação através da qual produz o saber jus - filosófico não isolado, mas interligado com o todo. Que "todo" é esse? Esse todo é a relação da liberdade política não fechada em si mesma, em sua particularidade, mas em sua relação com a Constituição, com o cidadão e com o mundo da economia. E assim fala: distingo as leis que formam a liberdade política em sua relação com a constituição, das leis que a formam em sua relação com o cidadão. O que é liberdade de política em sua relação com a constituição? Quais as diversas significações dadas à palavra liberdade? Investigamos a maior expressão ética do homem: sua liberdade.
Toque cinco: Montesquieu concebe, assim, liberdade no sentido político. Procura associar a liberdade política com a ordem constitucional vigente. Mas em que consiste a liberdade política? Ele responde: A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem. E argumenta: se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder. E alerta: É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso A liberdade consiste em fazermos algo sem sermos obrigados assim agir. Pois, continua a pensar, numa sociedade em que há leis, a liberdade não pode constituir senão em poder fazer o que se deve querer e em não ser constrangido o que não se deve desejar.
Toque seis: Nos capítulos seguintes, Montesquieu insiste ainda a conceber a liberdade política limitada pela moderação do poder. Para ele, os sistemas democráticos e aristocráticos, essencialmente, não são livres exceto quando neles não se abusa do poder, o que para se conseguir é preciso que pela disposição das coisas o poder freie o poder. E ironiza: Quem diria! A própria virtude tem necessidade de limites. De fato, a experiência histórica é pródiga em comprovar tal afirmação do iluminista francês. O homem que tem o poder é tentado a abusar dele. É preciso limitá-lo, frear seu desejo de comando. Só pode existir liberdade quando não há abuso do poder.
Toque sete: Estabelece então, condições necessárias para a concretização da liberdade política como uma expressão de valor para a cidadania. E pensando na consolidação de um Estado livre, Montesquieu vai afirmar que somos livres porque somos governados por leis que orientam nossa vida em sociedade.
Toque oito: A moderação do poder constitui princípio basilar da liberdade política. Pois, uma constituição pode ser de tal modo, que ninguém será constrangido a fazer coisas que a lei não obriga e a não fazer as que a lei permite.
Toque nove: Sustento que Montesquieu é um pensador inserido na História do Século XVIII, quando a liberdade de pensar era o princípio central da qual derivam a natureza das leis, não fora da realidade, mas do homem histórico, real, desse tempo. Tornou-se um clássico da Filosofia Política Moderna. Para ele, as instituições jurídicas emergiam do povo e como resultado da ação de fatores naturais e culturais. Eis um método diferente, revolucionário para o pensador iluminista na França.
Toque dez: O sociólogo, Emir Sader enriquece o debate: “Na realidade a crise da imprensa é a da perda de credibilidade, é uma crise ética, de sua transformação em um instrumento da publicidade, do ponto de vista econômico, e da sua constituição em mentor político e ideológico da direita. Os dados, publicados recentemente, demonstram como todos os grandes jornais brasileiros perdem leitores, mas sobretudo perdem influência. Embora todos os maiores jornais e quase todas as revistas semanais – à exceção da Carta Capital – sejam de férrea oposição ao governo, este mantêm 83% de apoio e eles conseguem apenas 5% de rejeição do governo. Temos aí uma idéia da baixíssima produtividade desses órgãos de oposição.”
Toque onze: Luiz Gonzaga Belluzzo, professor titular do Instituto de Economia da Unicamp, escreve: “O leitor atilado há de julgar se a liberdade de opinião e de informação vem se ampliando e favorecendo o esclarecimento dos cidadãos ou se transformando em seu contrário, num exercício do poder que viola os direitos reconhecidos como essenciais no relatório da Comissão sobre a Liberdade de Imprensa”.
Toque doze: E Karl Marx pensa: "A imprensa livre é o olhar onipotente do povo, a confiança personalizada do povo nele mesmo, é a franca confissão do povo a si mesmo."