by Francisco on sexta-feira, 1 de maio de 2015


Psicologia do Noivado - Resgate do meu tempo de noivado ido e vivido na minha memória.

Prof. Dr. Francisco Antônio de Andrade Filho






A Psicologia Social fala sobre a origem da afeição no comportamento-a-dois. Na comunicação de eus... Eu e o outro como um igual. No encontro, como uma recíproca espera que se satisfaz, um apelo desde há muito lançado e por fim atendido, uma troca compreensiva de olhares, um um mesmo ritmo de corações, uma afinidade profunda de caracteres, a transparência do noivado.

O que é o noivado? É um compromisso oficial e público de duas pessoas que pretendem contrair matrimônio. É a continuidade e a confirmação do namoro. Para buscar segurança, intimidade e confiança, o rapaz e a moça ficam noivos. Descobrem algo que permanece oculto aos demais. A idia e a afeição foram crescendo, eles foram compreendendo, adaptando-se e cada vez aparece mais claro o imperativo de se em definitivamente um ao outro. No diálogo honesto e sincero chegaram a conclusão de que os dois juntos poderão assumir responsabilidades muito sérias e de que ambos irão se aperfeiçoar e melhorar.

Você é noivo? É noiva? Pai da noiva? Mãe do noivo? Amigo de ambos? Entenda-os. Testemunhe em sua vida-a-dois o que eles devem fazer, pensar e sentir. Apenas no dinheiro? Não. Apenas na beleza física e na atração e sexual? Não. Na simples admiração e no amor platônico? Não. E agora, leitor? No verdadeiro amor. Com o exemplo de sua vida, prove para os noivos os efeitos práticos da atitude amorosa. Que o amor e a bondade possam impedir a agressão e a inimizade. Que o amor gere o amor, e que o ódio fique bem distante. Que o amor tenha uma força criadora e integradora na vida do indivíduo. Que o amor está ligado à mola mestra da vida e que, sem ele, o homem fenece.

Reflita: onde existe amor, existe liberdade, liberdade para aventurar, para correr o risco de cometer enganos sem se  sentir paralisado pelo medo da punição.

Oxalá os noivos abrissem a Bíblia: "no amor não há temor. Antes o perfeito amor lança fora o temor, porque envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor"(I J.4,18).

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