por Francisco Antônio de Andrade Filho
O Presidente Getúlio Vargas, qual bambu se curvou; mas não se quebrou diante dos políticos sujos. Em sua Carta-Testamento, de 24 de agosto de 1954 – com livre arbítrio -, sacrificou sua vida. A vida é assim mesmo. Ela apronta seu desfecho. Falou e escreveu bem:
“Mas, esse povo e quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do meu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminhão da eternidade e saio da vida para entrar na História” (Getúlio Vargas).
Político virtuoso - justo, calmo, valente, paciente -, líder político mundial, Luís Inácio Lula da Silva é sábio. A Soberania Popular garantiu-lhe o sucesso da riqueza social da Democracia no Brasil. Viva Lula. Poder político com ética. Viva nossa Pátria, livre da subserviência de outras nações deste planeta. Bato palmas para Soberania Popular no Brasil, garantia de um governo democrático. Em sua carta ao Povo Brasileiro, de 22 de junho de 2002, falou e escreveu bem:
“Celebro hoje aqueles que, nos momentos difíceis do passado, quando a nossa causa de um país justo e solidário, não caíram na tentação da indiferença, não cederam ao egoísmo e ao individualismo exacerbado. Todos aqueles que conservaram intacta a sua capacidade de indignar-se perante o sofrimento alheio. Souberam resistir, mantendo acesa a chama da solidariedade social. Todos aqueles que não desertaram do nosso sonho, que às vezes sozinhos nas praças deste imenso Brasil ergueram bem alto a bandeira estrelada da esperança” (Luís Inácio Lula da Silva).
Em seu discurso de posse, emocionada, Dilma falou do combate à miséria; e está acontecendo, hoje com os programas do PAC, Bolsa Família, entre outras metas:
“Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte. A erradicação da miséria nos próximos anos é uma meta que assumo, mas para qual peço humildemente o apoio de todos que possam ajudar o país a superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida. [...]”
Em vários momentos desse mesmo discurso de posse, Dilma sentiu-se bem e vitoriosa, quando a multidão vibrou, uníssona, com a verdade de que Democracia não é parte política. Os partidos representam o povo. Mas a Democracia é um todo. É Soberania Popular. É a voz e a vez do povo. Com a virtude da coragem, fala e age assim:
”Estendo minha mão a eles. A partir da minha posse serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política [...]”
As lágrimas vieram quando ela falou de Lula:
“Ter a honra de seu apoio, ter privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria são coisas que se guarda para a vida toda” (Dilma Rousseff.).
- 2 comentários • Category: Democracia, Dima, Discurso, Gertúlio, Lula, presidenta, soberania popular, solidariedade social, tudo
- Compartilhe: Twitter, Facebook, Delicious, Digg, Reddit

2 comentários
Gostei da matéria, lembro o ano 1954, no Bar de Noca, em minha querida Mata Grande , o aglomerado de homens comentando o suicídio do Presidente Getúlio Vargas. A notícia chegava através da Rádio Tupi do Rio de Janeiro em ondas curtas que chiavam bastante.
Leio de bom grado histórias do Presidente Juscelino que alavancou o desenvolvimento do País e agora , todas sobre o Presidente Lula , como é carinhosamente conhecido.
Lula mudou os rumos do Brasil, os números não mentem, basta compará-los.
Os índices de crescimento em todos os setores foram favoráveis.
Parabéns pelos escritos.
by Germano Mendonça on 2 de junho de 2012 às 19:28. #
O tempo decorrido, infelizmente, provou o contrário! Lobos, travestidos em pele de cordeiro, pilharam o país e, ao contrário do que predica Mujca, foram políticos que preferiram ser como a minoria e não como a maioria dos que os elegeram. Denegriram a própria imagem. Quanto mais não poderia ter sido feito? Notadamente se se investisse mais no social que no consumo.
by Elisanio Cardoso on 5 de setembro de 2015 às 06:36. #