Origem e Desenvolvimento da Filosofia numa Perspectiva Histórica: mito, razão e ciência

by Francisco on sábado, 24 de fevereiro de 2007

Francisco Antônio de Andrade Filho

I. O processo do conhecimento: sentir e simbolizar.

Neste tempo de globalização, vivemos um tempo de expectativas, de perplexidades, de crises de concepções e paradigmas. É um momento novo e rico de possibilidades. É uma perspectiva e uma possibilidade do conhecimento filosófico nos dias de hoje em sua relação com a comunicação, educação e outros objetos e pesquisas.

Esse olhar para compreender os diversos saberes humanos constitui um dos desafios para se tematizar um novo tipo de saber: falar, discutir, identificar o "espírito" presente no campo das idéias, dos valores e das práticas da comunicação, entre outros campos, do conhecimento, que os perpassam, marcando o passado, caracterizando o presente e abrindo possibilidades para o futuro.

Que teorias e práticas se fixaram no "ethos" das novas tecnologias da inteligência (Levy, 1993) e criaram raízes éticas, muitas das vezes, excluindo o homem dos benefícios da globalização?

Costuma-se definir nosso tempo como a era do conhecimento e do processo de globalização (ANDRADE FILHO, 2000), das novas tecnologias de comunicação. Elas estocam, de forma prática, o conhecimento e gigantescos volumes de informações. Elas são armazenadas inteligentemente permitindo a pesquisa e o acesso de maneira muito simples, amigável e flexível.

O usuário da internet, por exemplo, não significa apenas receptor de informações. Nela o usuário é, também, emissor de informações – acessar inúmeras bibliotecas em qualquer parte do mundo, também imagens, sons, fatos, vídeos – uma dimensão de tudo, transformando profundamente a forma como a sociedade se organiza e produz conhecimento.

Assim, hoje, vivemos num mundo formado por rápidas e profundas mudanças (Rocha, 1998), num mundo diferente, fruto da revolução tecnológica, do avanço das ciências, da comunicação, da informática, das surpreendentes descobertas no campo da cultura, da política e da economia.

Esse mundo da informática e da comunicação está criando um ambiente mental, afetivo e comportamental bem diferente que as gerações passadas: estreitando relacionamento entre pessoas, povos e culturas, fontes de esperanças para a humanidade. Afetam, sobretudo, a vida do cidadão – a educação em todos os níveis: massificação de uma cultura superficial, violenta, sem ética e imposta pela "mídia", um novo tempo de perversidade –, a do desrespeito à vida e aos direitos humanos.

Esse novo mundo constitui-se um desafio à filosofia que indaga: o que é o ser humano? Que tipo de ser é esse que conhece e age, mudando o meio em que se vive? O que queremos fazer de nós mesmos? Qual o sentida do homem na era tecnocientífica?

Hoje essas questões se colocam à luz dos atos tecnocientíficos. Nesse sentido, o conhecimento do "tempo global" tem priorizado a dimensão tecnológica, em estreita sintonia com as relações de mercado. O saber e o conhecimento no mundo globalizado parecem perder muito de sua função de busca de sentido para a vida, o destino humano e a sociedade – do conhecimento esse não do "sentir e simbolizar" –, para tornar-se "produto comercial de circulação" orientado pelo novo paradigma da aplicabilidade. Os paradigmas da pós-modernidade, que ensejam rotas previstas para o desenho do futuro humano, estão em crise. Por isso, é cedo ainda afirmar-se a prepotência da globalização em seu progresso de ciência e tecnologia.

A nova sociedade globalizada, que prioriza o econômico, contribui ainda para o estreitamento da esfera pública, colocando igualmente em crise o tradicional papel do Estado. A esfera pública, ao se privatizar, coloca em evidência um novo "modelo de cidadania" que não nutre mais dos valores coletivos e, consequentemente, constata-se a emergência de uma nova ética, na qual se valoriza, não mais o humano, mas o que atende aos interesses do mundo econômico.

Por outro lado, podemos pensar outras perspectivas de respostas àquelas questões sobre o conhecer o ser humano. Afirma-se ser o homem (Duarte Júnior, 1981) capaz de modificar o meio não apenas com o uso da tecnologia, por meio de mudanças físicas, mas, básica e fundamentalmente através da "palavra", dos símbolos que cria para interpretar o mundo. Um símbolo constitui um determinado objeto ou sinal "representa algo", que permite-o conhecimento de coisas e eventos não presentes ou, mesmo, inexistentes concretamente.

Desta maneira, o homem cria um sentido para a vida. Indaga acerca de um valor que as coisas têm a respeito de sua significação.

Nesta perspectiva, sob o prisma da "vida com sentido", (PEGORARO, 1999), percebe-se o conhecimento-sentir-simbolizar como uma postura crítica da globalização em sua pretensão de progresso das tecnociências. É neste contexto do sentido ético da vida que convém discutir, engenharia genética, projeto genoma humano, concepção "in vitro", clonagem etc. Neste sentido, sustenta-se, não só a existência humana é mutável e evolutiva, mas também, os princípios éticos. A ética, como a vida é uma contínua descoberta de sentido e de estilos de se viver com dignidade. As verdades éticas absolutas são incompatíveis com o processo temporal da existência, notadamente nesta época de extraordinárias e profundíssimas descobertas no campo das biotecnologias que obrigaram a repensar nossos modos tradicionais de conduta.

Essa discussão na era da atual sociedade tecnológica requer atenção aos apelos desse novo tempo, que se impõe sob o signo da comunicação e da informação. Torna-se necessário (FOR GRAD, 1999) rever as formas de pensar, sentir e atuar sobre essas realidades, que não se apresentam de forma linear, num "continuum" de causa e efeito, mas de modo plural, numa multiplicidade e complexidade inscritas em redes e conexões, ampliando nossa inserção no mundo.

Sob essa perspectiva, constata-se a emergência de uma nova disciplina, chamada de "Bioética", como um novo paradigma da relação entre ciência e tecnologia. É no ambiente marcado por grandes transformações e processos contraditórios que a Bioética parece nascer como novo domínio da reflexão e da prática, que toma como seu objeto específico as questões humanas na sua dimensão ética, tal como se reformulam no âmbito da prática clínica, jurídica ou da investigação científica, e como método próprio o conhecimento de diversos modelos bioéticos articulados dialeticamente com saberes diferentes (método-relação), mas fortemente entrelaçados. Surge, então, como uma convivência possível de um diálogo dos aspectos técnicos e humanísticos, entre a ideologia do progresso – com a degradação da natureza e deteriorização da vida social – , e os interesses da vida humana.

Essa postura desperta em nós algumas questões do conhecimento humano. Indagamos: o que é o conhecimento? O que é a verdade? É possível o conhecimento?

Conhecer é captar o objeto. Nele, a presença de um sujeito conhecedor, que apreende o objeto. Um outro aspecto, o objeto conhecido como exigência da presença do sujeito conhecedor. Nem aquele nem esse é passivo. Sujeito e objeto são ativos no processo do conhecimento. Vamos a uma nova discussão.

Bibliografia

LEVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência – O Futuro do Pensamento na Era da Informática, trad. Carlos Irineu da Costa, São Paulo: editora 34, 1993.

FRANCO, Marcelo Araújo. Ensaios Sobre as Tecnologias Digitais da Inteligência, Campinas, SP: Papirus,1997.

SOARES, Ismar de Oliveira. Sociedade da Informação ou da Comunicação?, São Paulo: Cidade Nova, 1996 (Pensar Mundo Unido).

SÁ, Adísia (org.), Fundamentos Científicos da Comunicação, Petrópolis: Vozes, 1973.

LARA, Tiago Adão. Caminho da Razão no Ocidente – a Filosofia nas Suas Origens Gregas, São Paulo: Vozes, 1998.

ARANHA, Maria Lúcia de Almeida. Filosofando: Introdução à Filosofia, São Paulo: Moderna, 1986.

DUARTE JÙNIOR, João Francisco. Fundamentos Estéticos da Educação, São Paulo: Cortez, 1981.

GUEDES, Enildo Marinho. Curso de Metodologia Científica, Curitiba: HD Livro, 1997.

ANDARY, Maria Amália. Para Compreender a Ciência – Uma Perspectiva Histórica, São Paulo/Rio de Janeiro: EDVC, 1996.

ANDRADE FILHO, Francisco Antônio de. "Filosofia da Globalização", in: http://www.orecado.cjb.net, outubro de 2000.

PEGORARO, Olinto A. "O Que é o Ser Humano", in: A Moralidade dos Atos Científicos, publicação FIOCRUZ, RJ, 1999.

FÓRUM de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras – FOR GRAD, 1999.

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II. O mito explica o mundo: o homem pode descobrir uma racionalidade do mundo

A fase mítica ou não-filosófica é um conhecer para explicar. Uma resposta poética a uma pergunta lógica. Um conhecer figurado para uma explicação figurada de um fato real. O conhecimento mítico é aquele que se vale de uma linguagem figurada, metafórica, fantasiosa, para explicar a realidade em geral, fatos da existência ou a própria existência. Tem por características, pois, a metáfora, a figura, a fantasia. Daí o mito. O mito surge da necessidade consciente e inconsciente que o homem tem de explicar (ANDERY, 1996) seu meio, seus problemas desconhecidos. Depois da explicação, sente-se dono da situação. Inicia-se a fase do filosofar – conhecer. Apossa-se das realidades, dos fatos, dos objetos.

Então, que vem a ser um mito? Mito é um contexto explicativo, não-lógico (uma loucura!), muitas vezes fantástico, motivado pelo meio físico e humano em que vive a coletividade. Fantasioso, porque apela mais para as forças da imaginação, pouco lógico, porque não tem coerência interna, é contraditório; explicativo, se não tiver por função explicar algum fenômeno, alguma coisa, não é mito. Narrativa que pretende explicar a origem do Cosmos, o mito não é questionado, não é objeto de crítica, mas objeto de crença, de fé. Não se discute, simplesmente submete sua razão à fé.

Além disso, o mito apresenta uma espécie de comunicação de um sentimento coletivo; é transmitido por meio de gerações como forma de explicar o mundo, explicação que não é objeto de discussão; ao contrário, ela une e canaliza as emoções coletivas, tranqüilizando o homem no mundo que o ameaça. É indispensável na vida social, na medida em que fixa modelos da realidade e das atividades humanas.

A força propulsora da faculdade mitogênica (LARA, 1989), ou seja, aquilo que desafia o homem a produzir mitos, é o mistério/adivinhação/oculto, que envolve a vida e o ser. O homem sente-se como que jogado na existência, em meio à multiplicidade de fenômenos, que o desafiam e que ele tem de ordenar ou organizar, significativamente, em função de um viver razoável. Tudo em função da sobrevivência física ou biológica, mas também em função da sobrevivência psicológica e social – o que é próprio do ser humano –, algo transcendente ao processo cósmico e ao processo histórico.

A estrutura do pensar mitológico é, portanto, uma estrutura dualista. Ao mundo real, físico ou social, opõe-se o mundo do sagrado. A função do mito é clara. Fundando a realidade, explicando a existência, fazendo remontar aos deuses e aos heróis a história do grupo e do mundo no qual o grupo vive, o mito passa a marcar todo o dinamismo do grupo. Pensamos que os grupos vivem os seus mitos ou vivem deles.

O mito, em suma, é o pensamento anterior à reflexão mais crítica. Opõe-se ao pensamento racional (ANDERY, 1996), pensar é uma atividade fundamental para o homem. A razão grega opõe-se ao imperfeito, ao ilusório, opõe-se "(...) ao conhecimento imediato dado pelo sentido, à opinião, à rotina, porque ela visa o universal e se acompanha de justificação". O conhecimento – a filosofia –, é função do pensamento objetivo, é conhecimento "que nos faz ultrapassar as aparências e alcançar a realidade". Racional não é só função de conhecimento, aplica-se também à prática, reporta-se à ação. Isto se caracteriza no momento seguinte ao do mito: o filosófico. A reflexão, a meditação ativa e a razão crítica viriam destruir o mundo mítico e elaborar um outro tipo de explicação: a filosófica. É um conhecimento que se problematiza e não simplesmente se crê. Aqui, há discussão, possibilidade de crítica.

Nasce a filosofia. Brotam as exigências da razão com Pitágoras, Parmênides, Heráclito, Empédocles, Anaxágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles, e se espalha pelo mundo ocidental, com novas fontes racionais, de um Galileu, Giordano Bruno, Descartes, Espinosa, Montesquieu, Rousseau, Kant, Hegel e outros da modernidade e da contemporaneidade.

A filosofia brota do chão da vida e da história concreta de um povo. Ela cresce e se enriquece. Assume formas e modalidades variadas, a sua unidade dinâmica e dialética. É o mundo grego constituindo, pensado e contado em poemas, discursos, diálogos, mitos.

Dois motivos principais concorreram para levar o homem do pensar mítico ao racional: primeiro, as contradições do pensamento mítico e, em segundo lugar, o fortalecimento da razão, que passou a se exercer em termos mais críticos. "Tudo era um caos até que se ergue a Mente para pôr ordem nas coisas", escrevia Anaxágoras, convencido da força da razão que filosofava.

O homem, então liberto do contato direto com a natureza – de como o homem se relacionou miticamente com o mundo para melhor sanar suas necessidades –, teve oportunidade de desenvolver sua inteligência e de criar confiadamente explicações, não mais baseadas na tradição mítica ou nas forças divinas, como causas eficientes e finais das coisas. Para estas novas explicações, recorreu simplesmente às forças racionais de sua mente. Data o início da Filosofia. Este novo tempo produziu um novo tipo de pensamento filosófico, que se foi formando lentamente em vários pontos da Terra, entre os anos 800 e 500 a.C.

Assim, o conhecimento filosófico inaugura o primado do pensamento humano (GUEDES, 1997). Com ele, o mundo passa a ser bem mais explicado. Discussões coerentes e consistentes. O homem, ser dialogante e comunicante, passa a ser mais exigente com o conhecimento. Houve intensa preocupação com explicações cosmológicas sobre a origem de todas as coisas.

Assim, para o filósofo Tales (625-548 a.C.), a origem da vida estava na água; para Anaxímenes (585-528 a.C.), estava no ar. Segundo Heráclito (540-470 a.C.), o ser está no "vir-a-ser" ou no devir. O ser está a cada momento se modificando. Para Pitágoras (580-497 a.C.), "o número é o fundamento de todas as coisas (...) E, de fato, tudo o que se conhece tem número. Pois é impossível pensar ou conhecer algumas coisas sem aquele", afirmava ele.

Platão (426-348 a.C.) filosofava: "Pensamento e discurso são, pois, a mesma coisa, salvo que é ao diálogo interior da alma consigo mesma que chamamos pensamento". E Aristóteles (348-322 a.C.) dizia: "É, pois, manifesto que a ciência a adquirir é a das causas primeiras, pois dizemos que conhecemos cada coisa somente quando julgamos conhecer a sua primeira causa".

Pelo exposto, aqui resumido e reescrito das aulas expositivas, concebe-se a filosofia como um modo de pensar, uma postura diante do mundo, voltada para qualquer objeto: pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos, a religião, a arte, o homem, a tecnologia, a vida, as pessoas, culturas, mundo. Os filósofos indagam sobre as realidades de sua época, fizeram surgir novas possibilidades, comportamento e relação social.

O trabalho do filósofo, então, é refletir sobre as realidades, quaisquer que sejam elas, "descobrindo" seus significados mais profundos. Refletir é pensar com arte, considerar cuidadosamente o que já foi pensado. Deixa ver. Revela. Mostra. Emite valores envolvidos nas suas diversas dimensões humanas. Características do conhecimento filosófico: radical, por sua reflexão em profundidade; rigoroso, por seu método adequado; e de conjunto, não isolado, mas em relação com a totalidade. Integrado com outras ciências.

Bibliografia

ANDERY, Maria Amália (org.) Para compreender a ciência – uma perspectiva histórica. São Paulo/Rio de Janeiro: EDUC, 1996.

LARA, Tiago Adão. Caminhos da razão no ocidente – a filosofia nas suas origens gregas. São Paulo: Vozes, 1989.

GUEDES, Enildo Marinho. Curso de Metodologia Científica. Curitiba: HD Livros, 1997.

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III. O Conhecimento como ato de iluminação divina em Santo Agostinho (354-430)

Santo Agostinho representa uma tentativa de discussão dos fundamentos da religião cristã com base na Filosofia Platônica. Pode-se notar nele inspirações platônicas, por exemplo, na teoria platônica do conhecimento.

Vamos às fontes. Em "De Magistro", Agostinho pensa que existe uma luz interior que é a verdadeira fonte da verdade, e os objetos sensíveis, bem como as palavras, são ocasiões para que se manifeste tal iluminação. Isso significa que a verdade, enquanto forma de perfeição, deriva da própria PERFEIÇÃO DE DEUS – embora possa se manifestar pela via das coisas imperfeitas.

Nos capítulos XI e XII dessa obra, aqui referida, afirma que não aprendemos pelas palavras que repercutem exteriormente, mas pela verdade que ensina interiormente (XI). Cristo é a verdade que ensina interiormente (XII).

Lendo e interpretando Platão, Agostinho suscitou vários problemas de cunho filosófico, entre outros: o que a fé cristã diz do tempo histórico? Teologia ou Filosofia da História? Qual a relação entre fé e política? Entre fé e poder?

Para tratar deste confronto entre fé e história, entre fé e poder político, Santo Agostinho escreveu sua obra clássica, de maior influência "De Civitas DEI",("A cidade de Deus"). É uma interpretação do mundo à luz da fé cristã. Trata-se da primeira Teologia e Filosofia da História. Para ele, a história humana é a história da salvação dos homens. O fenômeno histórico do Cristianismo dispõe certamente de instituições e ritos, é ordem e repressão, tem império e poder, mas tudo isto a serviço da economia da salvação.

Alguns destaques para discussão, em Santo Agostinho:

"Acontece por isso que, não obstante a enorme variedade dos povos, espalhados por toda terra, com religiões e costumes tão diversos, diferentes pela multiplicidade das línguas, das armas e dos vestidos, apenas existem duas espécies de sociedades humanas, ou para lhes chamar como na Sagrada Escritura, duas cidades. Uma é constituída pelos homens que querem viver segundo a carne, a outra pelos que querem viver segundo o espírito, cada uma delas na sua paz própria, paz que conseguem quando obtêm aquilo que desejam."
Santo Agostinho, Confissões, XII

"No que diz respeito a todas as coisas que compreendemos, não consultamos a voz de quem fala, a qual soa por fora, mas a verdade que dentro de nós preside à própria mente, incitados talvez pelas palavras a consultá-la."
Santo Agostinho, Confissões, XI

" Vemos o homem, criado a Vossa imagem e semelhança, constituído em dignidade acima de todos os viventes irracionais, por causa de vossa mesma imagem e semelhança, isto é, por virtude da razão e da inteligência"
Santo Agostinho, Confissões, XIII

"(...) coisas que percebemos pela mente, isto é, através do intelecto e da razão, estamos falando ainda em coisas que vemos como presentes naquela luz interior de verdade, pela qual é iluminado e de que frui o homem interior (...)."
Santo Agostinho, De Magistro, XII

Bibliografia

SANTO Agostinho. "De Magistro". In: Santo Agostinho, São Paulo: Abril Cultural, 1973, Coleção Os Pensadores.

______________. Confissões. In: Santo Agostinho, São Paulo: Abril Cultural, 1973, Coleção Os Pensadores.

2 comentários

olha tipo eu gostei mto dissssssssssssssssssssssssso TUDO agora eu vou embora bjus sy.......100%eu me amo rsrsrsrsrsrs

by symone on 3 de dezembro de 2007 às 18:50. #

muito firme
+ eu prefiro voltar pro mundo das cavernas****
raarsrasrsrrsara

by raffaela on 13 de maio de 2011 às 20:10. #

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