Desafios para a Educação de Alunos com Necessidades de Atenção Especial: o problema dos portadores do TDA/H

by Francisco on quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

José Luiz Ames

A “necessidade especial”, sobre a qual pretendo tecer algumas considerações, é chamada, tecnicamente, “Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade”. Este problema afeta, segundo os estudiosos, de 5 a 7 por cento das pessoas em idade escolar. A presente comunicação é muito mais uma reflexão sobre uma experiência de vida do que uma análise abstrata a partir de teorias educacionais. Embora esteja centrada na análise de uma “necessidade especial” específica, grande parte das considerações pode perfeitamente ser expandido para outras “necessidades especiais”.


1) Como se comporta um portador do TDA/H

O diagnóstico organiza os critérios conforme três “tipos” principais cujas características, no entanto, se confundem: o desatento, o hiperativo e o impulsivo. Os indivíduos manifestam níveis distintos do transtorno.

1.1) O desatento

a) Tem pouca atenção e, com freqüência, comete erros em trabalhos escolares e avaliações escritas por puro descuido. Examinando a prova que ela mesma fez, é capaz de apontar os próprios erros e até se aborrecer por ter cometido falhas tão tolas.

b) É comum perder a atenção no que o professor está falando e ficar pensando em coisas bem distantes das aulas. Costuma-se dizer que “voa” ou “viaja” nesses momentos. Essa mesma perda constante de concentração é o que dificulta, por exemplo, a leitura de um livro recomendado pela escola. Com freqüência precisa voltar a ler do início da página, pois é como se tivesse “dado um branco” no momento em que estava lendo um trecho.

c) Outras vezes, quando está fazendo algo que é do seu interesse (como ver TV, jogar videogame, etc.), é capaz de ficar tão concentrado que parece não escutar quando é chamado. Isso significa que o portador do TDA/H é capaz de ficar hiper-concentrado (se estiver interessado) ou, então, ficar desconcentrado (quando não tiver interesse).

d) Tem grande dificuldade de fazer as tarefas escolares sozinho, porque se distrai a todo instante, interrompe e leva muito tempo. Isso faz desses momentos verdadeiras batalhas entre pais e filhos.

e) Só funciona sob pressão, seja no que diz respeito às tarefas escolares, seja para estudar para provas. Essa pressão pode ser tanto a dos pais como a do tempo. Quer dizer, estuda apenas quando percebe que praticamente não tem mais tempo suficiente para fazer determinada atividade e se não fizer vai redundar em prejuízo.

f) É facilmente distraído daquilo que está fazendo. Por exemplo, basta que alguém chame o seu nome ou que ocorra um ruído diferente para que se perca quase completamente da tarefa que estava realizando, em especial se era uma leitura ou aula.

g) É em geral muito desorganizado com seus pertences e na maneira com que tenta fazer as coisas. Por isso, está freqüentemente perdendo objetos, como lápis, livros, etc. Costuma fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas dificilmente completa alguma. Não lê um livro por completo, mas começa vários e lê partes de cada um.

h) Quando se pede a alguém com TDA/H que efetue 2 ou 3 tarefas ao mesmo tempo, ou que transmita um recado, freqüentemente haverá esquecimento de algumas das tarefas solicitadas.


1.2) O hiperativo

i) É muito ativo, inquieto, tem dificuldade de ficar sentado na sala de aula. Quando é forçado a ficar sentado, fica se revirando na cadeira o tempo todo.

j) Fala muito, é barulhento a ponto de perturbar a classe e ser freqüentemente advertido pelos professores.

k) Não consegue esperar sua vez, seja em jogos, filas, etc. Fala quando não deve, interrompe as pessoas, responde sem ouvir a pergunta por inteiro. Muitas vezes revela falta de tato, dizendo coisas inadequadas, que saem de supetão.

l) Apresenta um comportamento de busca constante de novidades e fortes emoções, como esportes radicais e outros desafios.

m) Costumam ser estabanados, derrubando os objetos por onde passam.

1.3) O impulsivo

n) Tem baixa tolerância à frustração. Insistentes, não suportam uma resposta negativa.

o) Impaciente, toma decisões precipitadas, e muitas vezes se arrepende logo em seguida. Impulsivo também para dirigir. Quando adulto muda freqüentemente de trabalho, relacionamentos ou residência.

p) É muito emotivo, tem freqüentes oscilações de humor e se irrita com facilidade.

q) No trabalho tem um rendimento abaixo do que seria capaz.

r) Tem baixa auto-estima.



2) Como a escola deveria lidar e como geralmente lida com esses alunos

Para facilitar a compreensão do que pretendo dizer, aquilo que está em itálico corresponde àquilo que penso ser a maneira como a escola efetivamente lida com os alunos portadores de TDA/H.

a) Treinamento e conhecimento sobre TDA/H

É essencial que os professores estejam conscientes que o problema é fisiológico e biológico por natureza. Essas crianças não estão deliberadamente tentando incomodá-los. Seu comportamento não é planejado para deixá-los loucos. Essa conscientização ajuda a manter a paciência, senso de humor e habilidade em lidar com comportamentos indesejáveis de uma maneira positiva.

A informação teórica dos professores é praticamente nula. Os cursos de licenciatura, no máximo, oferecem uma noção geral desse e de outros tipos de distúrbios. É, no entanto, insuficiente para embasar uma ação pedagógica conseqüente. Em virtude do fato de não conhecerem o assunto, escola e professores tratam esses alunos, muitas vezes, como indisciplinados, rebeldes, desleixados, incapazes e desinteressados. Os pais são chamados constantemente à escola devido ao comportamento do filho. Isto evidencia que não entenderam a diferença própria dessa forma de agir humana.

b) Estrutura escolar adequada

Alunos com problemas de atenção precisam de uma sala de aula estruturada. Eles precisam ter as tarefas escolares organizadas de maneira tal que possam ser divididas em partes, com o professor instruindo e mostrando como fazê-las diretamente a eles. Requer a presença de um monitor, isto é, de um auxiliar do professor para acompanhar a execução das tarefas dos alunos de modo individualizado. A escola precisa ter um serviço de apoio psico-pedagógico para auxiliar o professor e o aluno na resolução dos problemas.

Como a escola funciona? Não existe atenção individualizada. O professor atende seus alunos como se fossem uma massa informe. Tudo o que destoa da massa é convertido em indisciplina e remetido à coordenação ou direção. Não existem auxiliares de ensino para as situações em que ocorre a presença de alunos com necessidade de atenção especial.

c) Flexibilidade, comprometimento e vontade do professor em trabalhar com o aluno num nível pessoal

Isso significa disponibilizar tempo, energia e esforço extra para realmente escutar os alunos, dar apoio e fazer as mudanças e acomodações necessárias. O professor precisa adequar a metodologia de ensino às peculiaridades da pessoa.

Em geral, nossos professores são verdadeiras “máquinas ambulantes”: correm de uma sala para outra, de uma escola a outra. Muitos não conseguiriam confirmar sequer quantos alunos têm, muito menos conhecê-los um a um. Como, nestas condições, esperar que conheça e se envolva afetivamente com seus alunos?

d) Modificar tarefas, reduzir o trabalho escrito, rever a finalidade do sabido

Aquilo que uma criança comum leva 20 minutos para fazer, freqüentemente custa ao aluno portador de TDA/H horas para completar (especialmente os trabalhos escritos). É preciso permitir que o aluno faça um número razoável de exercícios e não necessariamente todos aqueles que estão na apostila ou que são exigidos dos demais colegas. Propiciar mais tempo para a execução das tarefas. Esses alunos muitas vezes sabem a informação, mas não conseguem escrevê-la, principalmente em testes. É necessário ser flexível e permitir que os alunos com essa dificuldade tenham tempo extra para fazer testes e/ou possibilitar que sejam testados oralmente ou, ainda, avaliá-los pelo conjunto de suas atividades. Diminuir os trabalhos e projetos escritos para esses alunos. Ser sensível ao extremo esforço físico que representa para eles escrever algo que parece muito simples para você ou os demais colegas.

Nossa educação é conteudista. O ensino médio, particularmente, está focado no vestibular, não na preparação para a vida. As escolas, de certa forma, estabelecem um “ranking” segundo o número de aprovações que seus alunos obtiveram no vestibular. Basta observar as faixas afixadas orgulhosamente na frente das escolas por ocasião em que são publicados os resultados dos vestibulares. Qual a importância daquilo que aprendemos? Para que serve mesmo? Um teste interessante é tentar resolver os exercícios da apostila de nosso filho. Se não sabemos, é porque não precisamos daquele saber. Honestamente, é difícil responder à pergunta do filho: “Para que preciso estudar isso?” Se não quisermos enganá-lo, deveríamos simplesmente dizer: “para passar no vestibular!”.E depois, para que serve? Se tivermos de ser absolutamente sinceros, “para ser descartado”. Significa que lidamos com conhecimentos descartáveis. Aprendemos uma montanha de coisas que jamais utilizaremos na vida. Aprendemos para jogar fora tão logo sua finalidade tenha se realizado. As baixas notas desmotivam e levam o portador da TDA/H a abandonar os estudos.

e) Limitar a quantidade de tarefas para casa

Tipicamente, nas casas de pessoas portadoras de TDA/H, a hora da tarefa é um pesadelo. Muitos professores mandam para casa todo trabalho que não foi terminado em sala de aula. É preciso lembrar que, se o aluno foi incapaz de completar a tarefa durante a aula, provavelmente não vai completá-la em casa.

f) Sensibilidade do professor para não constranger ou humilhar alunos na frente de seus colegas

A auto-estima das pessoas portadoras de TDA/H é frágil. Alunos com TDA/H normalmente se consideram fracassados, porque seu rendimento escolar é baixo. E é baixo por todos os motivos vistos acima: dificuldade de concentração, de atenção, de manter o interesse continuado, etc. É preciso evitar o ridículo. Preservar a auto-estima é o fator primordial para realmente ajudar esses alunos a serem bem sucedidos na vida. É preciso elogiar antes de criticar. O portador do TDA/H geralmente tem comportamento agressivo, “pavio curto”. É particularmente avesso à autoridade, seja esta de que natureza que for: pais, professores, direção da escola, Deus, e até mesmo entes físicos que se mostram impermeáveis à modificação, como um programa de computador (o Windows)! Diante de uma grosseria que um aluno com TDA/H profere, contra o professor ou algum colega, o modo mais eficiente de desarmá-lo não é, em absoluto, revidar com a força da autoridade: alterando a voz, ameaçando (expulsar da sala, encaminhar à coordenação, etc), ou através de comandos negativos (fica quieto, cala a boca, senta, etc.). É preciso apelar à inteligência dele e desenvolver a empatia. Mostrar empatia significa ter sentimentos e fazer declarações que reflitam um reconhecimento sincero dos sentimentos do aluno e uma preocupação real para com eles. Além de mostrar que, como professor, se importa com o aluno, esse aspecto da empatia enfatiza "Eu quero o melhor para você"; “eu me importo contigo”.

Creio oportuno lembrar aqui um exemplo referido para explicar como funciona a psicanálise. A história é a seguinte. Numa reunião de amigos, um deles sugeriu uma brincadeira: tomar 5 palitos de fósforo e formar figuras. Os demais deveriam adivinhar o número formado pelos palitos. Começou, então, colocando 4 palitos com a cabeça voltada num sentido e um quinto no sentido contrário. Qual o número? Três! A lógica imaginada pelos presentes: 4 palitos menos 1 é igual a 3. Aos poucos, porém, quase ninguém mais acertava. Até que um dos presentes passou a acertar todas. Qual era o segredo? O arrumador dos palitos estendia, atrás da figura formada pelos palitos, a quantia de dedos de sua mão correspondentes ao número formado!

Significa: muitas vezes olhamos unicamente para o óbvio e não vemos aquilo a que aponta. Não vemos os dedos atrás da figura formada pelos palitos. Quando o portador do TDA/H diz uma grosseria, por exemplo, tendemos a agir como os amigos da brincadeira dos palitos. Só vemos a grosseria e nos confrontamos com o aluno sobre as palavras e gestos praticados por ele. Não vemos o que isso significa. Não interpretamos. Tal como os amigos da brincadeira não viam a mão estendida atrás dos palitos, não vemos o pedido de socorro por afeto, carinho, atenção, reconhecimento, ocultos na grosseria. Quando o professor o expulsa da sala ou revida a agressão com outra agressão, mostra-se, na verdade, cego para entender o mais profundo e real significado do gesto.

g) Valorizar as diferenças dos alunos e ajudar a ressaltar seus pontos fortes

É de fundamental importância propiciar muitas oportunidades para que os portadores de TDA/H possam demonstrar aos colegas aquilo que eles sabem fazer bem. Em outras palavras, é necessário reconhecer a diversidade dos estilos de aprendizagem e as diferenças individuais na sala de aula. Promover o esforço e ressaltar as capacidades do aluno portador de TDA/H. Destacar aquilo que ele sabe fazer bem é permitir que se sinta capaz. Somente assim elevaremos sua auto-estima. Sempre evitar a comparação com colegas. Jamais permitir o reforço negativo: “você nunca vai conseguir!” “Porque não faz como fulano?” “Se fulano conseguiu, porque não faz também?” etc.

Nossa educação está centrada em respostas. Valorizamos as verdades absolutas, inquestionáveis. Nossos livros-texto estão organizados de maneira a desenvolver no aluno a capacidade de reproduzir e memorizar um conjunto de informações tidas por essenciais. Não estimulamos a inteligência.Basta conferir a importância dada ao tipo dos exercícios de “preencher” ou de “assinalar”. Não provocamos no aluno a dúvida. Oferecemos a ele a resposta certa, irrefutável. Em vez de afirmar categoricamente “É”, deveríamos levá-lo a questionar “por quê?” , “como?”, “qual o fundamento disso?”


3) Conclusão

Penso que nossas escolas oferecem ensino para pessoas que aprendem sozinhas. Elas não estão preparadas para ensinar aqueles que realmente precisam de ajuda. Não vêem rostos, histórias. Não desenvolvem sentimentos, emoções. Vêem alunos, isto é, massa. Quando surge a diferença, por exemplo, quando aparece alguém que não aprende sozinho, ou que altera a ordem das coisas com seu comportamento diferenciado, descobrimos toda a fraqueza da escola e da formação do professor. Nossos professores, quando muito, conhecem o conteúdo de sua disciplina. Poucos, pouquíssimos mesmo, têm domínio das diversas dimensões da vida humana que transcendem a sua disciplina específica. O mais triste é que muitos, mesmo quando desafiados a se aprofundar, ou quando se defrontam com um problema concreto, se escondem no altar de seu saber como se fosse um refúgio inexpugnável. A universidade não prepara em profundidade para todas as situações que o futuro profissional encontra. Isso é, até mesmo, impossível. O que é necessário, é que a formação que ela oferece seja tal que crie no aluno a disposição de retornar à universidade quando se defrontar concretamente com um problema e se aprofunde naquela questão.

A escola, por sua vez, tem uma estrutura eficiente, quando muito, nos aspectos administrativos. Mantém a limpeza, a disciplina, a organização escolar. Os aspectos psico-pedagógicos são tratados como de menor importância. Isso pode ser facilmente confirmado pela ausência de equipes multidisciplinares para atender as necessidades de atenção especial requeridas pelos alunos. Igualmente pelo pouco espaço dado à discussão e análise das questões que vão além dos conteúdos disciplinares. As “reuniões pedagógicas”, além de esparsas, geralmente se limitam a constatações sobre o desenvolvimento intelectual dos alunos. Não têm como dinâmica a contínua análise e discussão em profundidade dos problemas constatados e o encaminhamento de soluções para aquelas questões que transcendem a simples assimilação das informações.

A conclusão a que chego é a seguinte: infeliz é a vida do aluno com necessidades especiais. A escola só ensina aqueles que seriam capazes de aprender mesmo sem ela. Quem realmente precisa do professor e da escola está órfão. E maltratado!


Bibliografia

BOURBON, Sérgio. Informações Básicas. In: www.adhd.com.br Artigos.
Sam Goldstein, PhD* Compreensão, Avaliação e Atuação: Uma Visão Geral sobre o TDAH. In: http://www.hiperatividade.com.br/
TAYLOR, John. Corrigir Sem Criticar. http://www.hiperatividade.com.br/article.php?sid=69
RIEF, Sandra. Fatores Importantes no Trabalho com Alunos com TDAH. http://www.hiperatividade.com.br/
RIEF, Sandra. Sete elementos-chaves para o sucesso na sala de aula.
Maria Cristina Bromberg. TDAH e a Escola. http://www.hiperatividade.com.br/
Maria Cristina Bromberg. TDAH e a Profissão. http://www.hiperatividade.com.br/

16 comentários

OLA,adorei e tenho uma revelaçao a fazer eu tenho TDA/H e nao sei lhe dar com isso,mis me esfor para combater essa doença.

bijinhos.

by Anonymous on 6 de março de 2006 às 13:20. #

Estou fazendo um trabalho na faculdade e achei sua contribuição excelente.Parabéns....

by edica on 12 de maio de 2006 às 20:45. #

Oi,foi muito rico ter acesso a esta pesquisa é que estou passando por este processo agora, com meu filho que esta repetindo a alfabetizaçao e ainda le silabicamente. procurei varios especialistas e foram varios diagnosticos, ainda estou no processo de investigaçao e muito sofrimento. È muito duro, e dentro do que acredito que seja mesmo TDA. se desejar entre em contato vou gostar e sem falar na angustia por informaçoes concretas.

by Anonymous on 4 de junho de 2006 às 00:43. #

TENHO UM FILHO COM TDAH! E SEU MATERIAL FOI UM RESUMO DE TUDO O QUE PESQUISO ATE HOJE!!! E O MAIS DIFCIL HOJE E LIDAR COM A ESCOLA E PROFESSORES.... E TER ESTE SEU MATERIAL E UM GRANDE PRESENTE! QUE DEUS CONTINUE O ABENCOANDO!! POIS FOI ILUMINADO EM TODAS PALAVARS PARABENS!!!! andgipa@terra.com.br

Um grande abraco pelo seu trabalho ANDREA

by Anonymous on 5 de junho de 2006 às 18:40. #

Eu tenho TDA/H e chorei muito guando li este artigo ,sou professora formada e estou preste a a fazer faculdade, numca entendi porque conseguia me identificar mais com alunos problematicos do que com os outros que aprendiam mais rapido ,talves porque reconhecia neles eu mesmo e queria de algum modo inconciente ajuda-los agora vou fazer a faculdade e estou ajustada, será que devo primeiro tentar me ajudar antes de entrar em uma sala de aula de novo. Gostaria muito de ter uma opinial.meu e-mail é rosilenemelop@ig.com.br

by rosilene melo pinto on 26 de junho de 2006 às 10:09. #

Muito obrigado por expor toda a minha angústia em relação à escola.Tive a infelicidade de tentar passar sua fala a direção escolar, e a resposta que eu obtive é que o ALUNO TEM QUE TER AUTONOMIA SOZINHO. Quero agradecer, pois enviarei trechos da sua pesquisa a essa direção que está totalmente equivocada.
Muito obrigada mesmo!!

by Patricia on 29 de junho de 2006 às 17:51. #

Gostaria de obter dicas de escolas (se existe) em Porto Alegre-RS para crianças com TDA/H ou com conduzir atividades em paralelo a escola tradicional. Muito obrigada
Ana T
ataranger@terra.com.br

by Anonymous on 8 de julho de 2006 às 08:19. #

Gostaria de saber se aqui em são paulo tem algumas escolas especializadas em crianças com essa dificuldade pois o meu filho te 7 anos e estou tendo dificuldades em relação ao problema, gostaria tambem se possivel que me indicassem alguns proficionais na area para que eu pudesse ter um diagnostico correto do problema que ele tem ...

Grata
Andrei OLiver

by Anonymous on 15 de agosto de 2006 às 11:54. #

estou decepcionada com o instituto metotista granbery, pois não tem pedagogia nenhuma, principalmente a coordenadora não sabem lidar com os ddas, os tratam como seres mal educados, bichos, quando na realidade demonstram o seu próprio fracasso. preferm expulsar um hiperativo do que lhes educar, ensinar, construir a sua auto estima.

by Anonymous on 27 de agosto de 2006 às 13:46. #

ESTOU INICIANDO MEU TCC SOBRE ESSE ASSUNTO E, GOSTEI MUITO DO QUE VOCE COLOCOU, ME EXCLARECEU MUITAS COISAS. GOSTARIA SE POSSIVEL RECEBER ALGUMAS IDEIAS SUAS DO MATERIAL Q EU POSSO ESTAR UTILIZANDO PARA DESENVOLVE-LO.MEU TEMA É: HIPERATIVIDADE NA INFANCIA: COMO O PROFESSOR DEVE LIDAR COM ESSE DESAFIO? PARABÉNS E DESDE JÁ OBRIGADA. maragilbarros@hotmail.com

by Gilmara on 25 de setembro de 2006 às 07:44. #

Olá,gostei muito da pesquisa e confeso que aprendi muito.
Gostaria de saber quais atividades que podem ser trabalhadas em sala de aula com crianças hiperativas na educação infantil

by Anonymous on 18 de outubro de 2006 às 17:32. #

Tenho um filho com TDA/H e realmente vi o meu filho em tuas palavras no começo foi muito difícil não só pra mim mas pra ele também, gostaria de saber se tem escolas aki no sul que ja lidam com essas crianças e quais os tipos de atividades ou esportes que são melhores pra elas.
Desde ja meu muito obrigado.

by ROSELI DÁVILA on 22 de agosto de 2007 às 16:40. #

Sou profª e gostei muito da sua pesquisa, estou precisando com urgencia de atividades para alunos de 4 a 6 anos com TDA/H. Também preciso de atividades para altista na mesma idade. Desde já agradeço.

by claudia on 24 de junho de 2009 às 16:04. #

tenho uma filha que tem defit de atenção, ja faz tratamento um bom tempo com medicação, gostaria poder ajudar ela mais tem 9 anos.
me fale se tem alguma escola no es preparada.
gostei muito da matéria

by marlene on 16 de dezembro de 2009 às 15:16. #

Olá, adorei a matéria e gostaria de pedir sugestões de atividades para serem desenvolvidas com alunos do ensino médio. Como trabalhar tarefas, avaliações, etc

by cristiane on 21 de março de 2010 às 10:58. #

Pesquisando, encontrei tudo o que buscava neste artigo.
Tenho um filho, 11 anos, 6º ano, portador de TDAH. Sempre deu muito trabalho com relação aos estudos e comportamento. Como sou professora, sempre acompanhei com reforço em casa, mas desconhecia o motivo das manifestações indesejaveis nos estudos, até que, fazendo o curso de psicopedagogia estudei sobre o assunto. Foi o meu primeiro diagnóstico. Mas estou triste com atitudes do corpo docente de uma conceituada escola a qual é aluno. Assistiu pouquíssimas aulas no 1º bimestre, pois era colocado para fora da sala quase todos os dias. Como castigo por sair para tomar água na hora da prova de matemática sem autorização, não foi deixado fazer a prova. Resultado: Zero. Foi impedido de frequentar as aulas de reforço pois atrapalhava a aula do professor com a inquietação. As notas estão baixas apesar da minha atuação em casa. No momento, está com intervenção medicamentosa e psicológica. Está mais tranquilo, porém continua com rendimento escolar baixo. Estou em busca de orientações´para que eu possa me estruturar mais para trabalhar com ele. Além deste rico artigo, se possuir algo mais para nos ajudar, agradeço.

by Irene on 14 de junho de 2010 às 16:41. #

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